PEELING SUPERFICIAL, MÉDIO E PRODUNDO
O termo peeling deriva do verbo inglês, to peel, e significa descascar. No procedimento são usados ativos para destruir as camadas mais superficiais da pele, epiderme e dermo, provocando uma descamação controlada e renovação celular.
Os peelings podem ter atuação superficial, média ou profunda.
Peelings superficiais são realizados em série e promovem uma descamação mais branda na pele, com resolução de 3-5 dias. Os agentes mais comumente usados são: solução de Jesner, ácido glicólico, ácido pirúvico, ácido lático, ácido tricloracético a 10% e ácido retinóico.
Os peelings médios são realizados em até 3 sessões, em média, promovendo descamação mais acentuada, com formação de crosta e o processo de recuperação cutânea pode levar de 7 a 15 dias.
Visto sua capacidade de permear facilmente a epiderme, alcançando a derme papilar de forma uniforme e segura, o ácido tricloroacético é o principal agente usado para peelings médios. Seu emprego é ótimo nas queixas de rugas superficiais e médias, flacidez leve, cicatrizes de acne, manchas faciais secundárias da fotodano crônico, sobretudo em pacientes com pele clara.
Já, o peeling profundo, é realizado em apenas uma sessão e o processo de recuperação pode levar até 30 dias. A fórmula de Baker & Gordon, a qual utiliza óleo de cróton e formol a 88% em sua composição foi idealizada em 1960, porém é ainda a mais utilizada para a realização de peeling produndo. Estas substâncias provocam uma destruição da epiderme e dermes superficial e média, ocasionando ampla reparação através de tecido novo, abundante em colágeno funcional. Por conseguinte, é ideal para o tratamento de quadros de intenso dano solar, com elastose e manchas, e rugas e flacidez mais acentuadas. Por causar clareamento duradouro da área tratada é indicado apenas para pacientes com pele clara. Seu uso de áreas extensas requer suporte cardiovascular e anestesia.